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Hiperplasia prostática benigna

Hiperplasia prostática benigna


A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma das patologias mais frequentes no homem. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, podendo chegar a comprometer 75% dos pacientes aos 70 anos. O crescimento do tecido prostático causa, com o passar dos anos, compressão à uretra e isto ocasiona piora progressiva no hábito miccional. Apesar de frequente, nem sempre o paciente apresentará os sintomas típicos de HPB: dificuldade para urinar, jato urinário fraco e prolongado, sangramento na urina, necessidade de urinar em intervalos curtos de tempo, sensação de micção incompleta. A presença de tais sintomas poderá acarretar grande piora na qualidade de vida do paciente, podendo inclusive culminar com o quadro de retenção urinária aguda, quando a urina fica retida no interior da bexiga e o paciente não consegue, de forma espontânea, esvaziá-la.


A avaliação inicial urológica destes pacientes inclui exame físico com realização do toque retal, exames de imagem com ultrassonografia para avaliação do tamanho da próstata, repercussão na bexiga e medida do resíduo pós-miccional. Em alguns casos, é necessário que se realize a urofluxometria, exame não invasivo capaz de mensurar a velocidade do fluxo urinário.


Após esta avaliação, determina-se qual o melhor tratamento. Existem várias opções terapêuticas para HPB. Incialmente opta-se por alguma das opções de tratamento medicamentoso como alfa-bloqueadores (doxazosina, tansulosina e outros), inibidores da enzima 5-alfa-redutase (finasterida, dutasterida) e, mais recentemente, a tadalafila. Esta medicação teve seu uso difundido em todo mundo como uma das opções para tratamento da disfunção erétil, mas, recentemente, a US Food and Drug Administration autorizou seu uso como uma das opções para tratamento medicamentoso da HPB. Já existem na literatura diversos artigos científicos que comprovam o benefício desta medicação no controle dos sintomas secundários à HPB e melhorando a atividade sexual do paciente ao mesmo tempo.


Quando não há resposta satisfatória à terapia medicamentosa, indica-se tratamento cirúrgico. Há várias técnicas cirúrgicas para o tratamento da HPB. Cirurgia aberta convencional tem sido cada vez menos indicada, exceto naqueles casos em que a próstata tem um tamanho acentuadamente grande, impossibilitando a utilização das técnicas endoscópicas. Dentre estas, a mais utilizada no mundo todo é a ressecção endoscópica da próstata (RTU) em que se retira a parte da próstata que está obstruindo a passagem da urina. Recentemente, outras opções foram introduzidas como o Green Light Laser, um tipo de laser que vaporiza o tecido adenomatoso da próstata. A recuperação pós-operatória costuma ser rápida, com melhora precoce nos sintomas.

                             


This leaflet is part of EAU Patient lnformation on BPE. lt contains general information about benign prostatic enlargement. If you have any specific questions about your individual medical situation you should consult your doctor or other professional healthcare provider.
This information was produced by the European Association of Urology (EAU) in collaboration with the EAU Section of Uro-Technology (ESUT), Europa Uomo, and the European Association of Urology Nurses (EAUN).
The content of this leaflet is in line with the EAU Guidelines. You can find this and other information on urological diseases at our website: http://patients.uroweb.org

Series contributors:

Prof. Thorsten Bach Hamburg, Germany Prof. Alexander Bachmann Basel, Switzerland
Prof. Dr. Christopher Chapple Sheffield, United Kingdom
Prof. Louis Denis Antwerp, Belgium
Mr. Günter Feick Gehrden, Germany
Prof. Stavros Gravas Larissa, Greece
Dr. Hashim Hashim Bristol, United Kingdom
Prof. Rolf Muschter Rotenburg, Germany
Dr. Cosimo De Nunzio Rome, Italy
Mr. Hans Ransdorp Bussem, The Netherlands
Prof. Jens Rassweiler Heilbronn, Germany